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Um lugar primitivo surge entre dunas de areia branca e extensos coqueirais. Casinhas coloridas enfeitam a paisagem próxima ao mar. O pequeno vilarejo de pescadores e artesãs encanta com sua simplicidade e conquista quem gosta de tranquilidade à beira-mar. A vila de Santo Antônio é um desses paraísos que parece ter ficado perdido em algum lugar do passado. Foi há poucos meses que a luz elétrica substituiu o gerador. Também não faz muito tempo que os carros tiveram acesso às ruas de areia. O jegue continua sendo o principal meio de transporte de pessoas e mantimentos.

A história da vila de Santo Antônio começa com as caminhadas de um carteiro da região, que passava por aquelas praias e se encantou por um pedacinho de terra. Comprou e fez dali um sítio. Foi aí que surgiu o primeiro morador. Os anos se passaram, a família cresceu e o vilarejo foi surgindo entre o rio Imbassaí, a praia, as dunas e os coqueirais. “Meu avô começou isso aqui. Já estamos na sétima ou oitava geração e isso aqui não acaba mais nunca”, comemora Seu Tomaz Mendes, dono do restaurante O Pescador.

Hoje, praticamente todos os moradores da vila são de uma mesma família, os Mendes. Os poucos que vierem depois foram entrando para a família, construindo uma casinha e ficando nesse paraíso do litoral baiano. As mulheres herdaram dos índios a arte de tecer com piaçava. Confeccionam belas esteiras e bolsas de palha, uma tradição passada de mãe para filha que movimenta a economia local.
Essa pequena vila chamada Santo Antônio é assim: ideal para descansar, relaxar e esquecer do mundo. Um lugar cheio de histórias, natureza e encantos.

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