Miúda, Eslovênia é o terceiro país mais verde da Europa
Chegar à Eslovênia de avião apresenta, de cara, ao viajante, uma das principais características desse país: a abundância de verde. O pequeno território esloveno –menor do que o Estado de Sergipe– tem 57% de sua área coberta por florestas. É o terceiro país mais verde da Europa, atrás apenas das escandinavas Suécia e Finlândia.
Dividido em regiões geográficas com características peculiares e muito preservadas, a Eslovênia é descrita, muitas vezes, como uma mini-Nova Zelândia. E é palco de inúmeras atrações para amantes de esportes e atividades ao ar livre.
É preciso, em tempo, que fique claro: esse país, ainda relativamente desconhecido, nada tem a ver com a Eslováquia. A não ser pelo prefixo do nome.
No coração da Europa central, a Eslovênia faz fronteira com a Itália, a Áustria, a Hungria e a Croácia. Com essa última, compartilha uma estreita faixa de litoral banhado pelo cristalino mar Adriático. A capital, Liubliana, fica estrategicamente localizada entre cidades famosas, como Veneza (Itália), Viena (Áustria) e Budapeste (Hungria).
Ex-integrante da República Socialista Federal da Iugoslávia e independente desde 1991, a Eslovênia integra a União Européia desde 2004 –quando entrou para o mapa do turismo europeu e passou a ser servida por vôos da companhia “low fare-low cost” Easy Jet.
Neste primeiro semestre de 2008, o país será sede da presidência da União Européia (que é rotativa), posição que pela primeira vez desde a formação da UE será ocupada por um país ex-socialista.
Contrariando as expectativas, já que saiu de um regime comunista, a Eslovênia não se enquadra naquele perfil de “Europa do Leste”, em que se percebe nitidamente a distância ou a relativa obsolescência em relação aos países orientais.
O jovem país é extremamente próspero e une harmoniosamente modernidade e tradição. A história eslovena começa no século 6º, data dos primeiros registros dos primeiros eslovenos, habitantes dos vales da baía do rio Danúbio e dos Alpes, muito antes de o país ser anexado ao Império Austro-Húngaro, no século 14, que perdurou por seis séculos.